Não sei qual é a parte que gosto mais, se da idealização do projeto ou de o fazer acontecer.
A parte da idealização, é o sonho a ganhar forma. Passar da cabeça para o papel. Ter a ideia e pensar quais são os passos necessários para a sua concretização.
Os formulários das candidaturas ajudam, outras vezes, nem por isso. Costumo usar mind Maps, são um óptimo recurso para desbloquear ideias e seguir um caminho. Pois é fácil ter ideias e saber qual é o objetivo… Fica a faltar todo o processo para lá chegar!
E depois há o juntar vontades, entre o sonho e o que realmente se consegue fazer, não só com o tempo de duração do projeto, com o dinheiro disponível na candidatura mas sobretudo com quem conhece a realidade onde se pretende intervir.
Um projeto não se constrói sem pessoas, sem parceiros e sem outras visões que acrescentem valor ao que se pretende mudar. Assim, outra fase importante é pensar quais são as pessoas aptas, não só para desempenharem determinada tarefa mas que tenham a capacidade de se envolver no projeto e com as pessoas a quem é dirigido.
A construção de projetos é predispormos-nos ao outro. É esculpir em conjunto as ideias, necessidades e vontades. Mais do que ouvir, é sentir e ter a sensibilidade para absorver e criar.
Depois das peças do puzzle estarem todas juntas e serem o espelho da imagem idealizada pelos seus arquitectos é aguardar ser um dos vencedores.
E fomos!
A Sempre Ligados está a começar um novo desafio: Binas na Alta, que pressupõe a criação de uma ciclo oficina com aluguer de bicicletas e uma oficina de reciclagem de plástico em duas associações da Alta de Lisboa: Espaço Mundo e Associação de Moradores do Per 11.
Um abraço a todos estes arquitectos sociais que levam dentro de si todos os sonhos do mundo…